terça-feira, 29 de abril de 2014

Dia 12 - Sábado, 29 de março

  • O que vocês fizeram?
Hoje foi nosso aniversário de namoro! Fizemos oito anos juntos. De manhã fomos para compromissos familiares (um aniversário de uma priminha e batizado de um priminho meu), mas dava para sentir o carinho no ar. Era o nosso dia!

Passamos a tarde dormindo para compensar que havíamos acordado mega cedo, e de noite saímos para conhecer o restaurante Sah, que muita gente havia apontado como o melhor daqui de Fortaleza.

Foi uma daquelas noites de mega produção, mas ao mesmo tempo muito íntima, e carinhosa. Nós só rimos, o tempo todo, e dava pra notar no olhar dele a cumplicidade, sabe? Foi a primeira vez em 8 anos que não trocamos presente nessa data, já que estamos economizando e já que, no fim das contas, não somos mais namorados, hahah.

Fizemos um menu degustação e o jantar foi muito bom, mas não sei se é o melhor de Fortaleza. Acho que não. E ainda choveu!

Enfim, um dia simples, mas muito, muito muito amoroso.

  • Como você acha que o outro estava?

Posso dizer que ele estava perdidamente apaixonado? Porque o dia inteiro transpirou amor.

  • Como você estava?

Muito feliz de estar aproveitando o dia com ele. Já estamos 1/3 da minha vida juntos! 1/3 passei dormindo, o outro 1/3 com MB... Sobra o quê? Que venham mais terços e quartos e centenas de anos juntos!

  • Você queria ter feito algo diferente?
De manhã cedinho, quando liguei pra ele e descobri que ele ainda estava dormindo (e já estava na hora do batizado), acho que fui muito ríspida. Deveria ter falado primeiro os parabéns pra gente.
  • Mais alguma coisa?

Tentamos lembrar do que havíamos feito nas outras datas nos anos anteriores, mas as memórias ficam misturadas e a gente não tem ideia. No primeiro ano, saímos para comer um sanduíche. No segundo, cozinhamos em casa uma receita mais elaborada pela primeira vez. No quarto, viajamos juntos de carro pela primeira vez. Ano passado, passamos na praia. Queria ter feito um registro melhor de todas essas datas, mas pelo menos essa irá ficar para sempre marcada aqui.

  • O que vocês fizeram?
Começamos o dia com grandes expectativas, não é todo dia que se faz 8 anos de namoro. 8 anos, é tipo um terço das nossas vidas. O outro terço foi dormindo. Uau!

Programa de adulto, parte 2, fomos pra um batizado / aniversário de uns primos dela, até ai tudo bem. Manhã em família, salgadinhos, conversa fiada, tudo certo. É bom você estar em outra família e ser incrivelmente bem aceito.

Durante a tarde, ficamos deitados, cochilando, conversando, namorando, brincando. Pareceu uma tarde de faculdade, onde as preocupações eram mínimas. Vimos o último episódio do Sherlock durante a nossa hora, Lusco Fusco, e depois resolvemos pensar na comemoração de namoro. Já tinhamos combinado previamente de não trocar presente esse ano, por motivos óbvios.

Depois de uma tarde cheia de M.B e Pudding, resolvemos sair pra jantar num restaurante legal. Eu sei, eu sei. E o dinheiro semanal? 8 anos! Só digo isso.

Fomos jantar no Sá, que teoricamente é um restaurante MUITO FODA, mas que na verdade nem foi essa coisas todas. O restaurante é minúsculo, acolhedor, íntimo e meigo. A comida estava BEM boa, até pros padrões fortalezenses. Acabamos jantando olhando um pro outro, conversando baixinho, rindo e aproveitando o dia.

Pra finalizar esse dia de comemoração, resolvemos dormir como pedras.
  • Como você acha que o outro estava?
Ela se encontra em um período de felicidade extrema, produtiva, apaixonada. Acho que durante muito tempo ela  quis isso, partilhar mais um tipo de felicidade comigo.
  • Como você estava?
Feliz , envolvido e cansado.
Resolvi não trabalhar de maneira alguma durante esse fim de semana. Acabou que  eu consegui ficar completamente relaxado e esquecer das minhas obrigações de professor.

  • Você queria ter feito algo diferente?
Por uma mera questão do destino o batizado foi no dia do nosso ano de namoro, acontece. Não posso negar que gostaria de ter passado o dia todo, a sós, com ela.
  • Mais alguma coisa?
Toda semana poderia ser ano de namoro.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Dia 11 - Sexta-feira, 28 de março

  • O que vocês fizeram? 
Depois do trabalho, MB me ligou propondo um programa mais caseiro. Eu tinha que ir na Livraria Cultura comprar um presente para uma amiga, e ir pra livraria é um passeio que ele jamais dispensa - então, fomos. Foi um passeio rápido, coisa de encomendar o livro e dar uma olhada nos lançamentos.

Ir na livraria é um programa que eu não sei se gosto muito de fazer, por motivos de possibilidade de perder as estribeiras e comprar o que não deveria. (mas devo dizer que, nos parâmetros das minhas amigas, praticamente não compro livro) Então quero muito ir e olhar tudo, mas quando chego lá e me sinto tentada, quero ir embora correndo.

De qualquer forma, fomos, MB queria ter ficado mais tempo olhando (ele sempre quer!), mas fiz uma proposta irrecusável, do melhor combo de todos. Livraria Cultura + Soho.

Chegamos no Soho, um restaurante relativamente chique, suados e amassados depois de um expediente. E fomos direto ao ponto: entrada e mix de sobremesas.

Simplesmente a melhor sobremesa dessa cidade, fechando uma sexta à noite com glória.
  • Como você acha que o outro estava?
Sexta, né? Está todo mundo satisfeito.
  • Como você estava? 
Passei o dia feliz com a perspectiva que iria comer mix de sobremesas no Soho. Sou dessas.


  •  Você queria ter feito algo diferente? 
Talvez demorado mais na livraria, comentado mais alguns livros com ele, e apreciado mais o passeio como um todo. Acho que fui muito objetiva (encomendei o livro, e quis ir embora), mas talvez fosse a fome.
  • Mais alguma coisa?
Falei para MB que iria casar com o brownie e iria mantê-lo como amante. 


  • O que vocês fizeram? 
Começamos o dia indo pro trabalho, sexta é o dia oficial de levar a dama ao trabalho.
Depois de um leve dia trabalhístico, resolvemos ir na Livraria Cultura, fazer o famoso programa, passeio + comer. Passeamos de leve, à procura de um livro a ser presenteado, não conseguimos achar nada e só encomendamos, damn you Capote!

Alegria é passear em livraria, não entendo pessoas que não gostam desse tipo de programa, juro que não entendo.

Pra finalizar a noite fomos “jantar” no Soho. Como jantar lá é caro (lembrem-se do casamento) e como somos obesos-magros, a gente pediu somente entrada e sobremesa.

Leia entrada como sendo Guioza, a coisa mais deliciosa do mundo moderno. Em alguns países existem religiões para o Deus Guioza, e se não existem, deveria. E pra aloprar mais ainda a gordice, comemos o mix de sobremesa. Sinceramente, toda vida que como essa sobremesa penso “por que eu ainda como outras coisas?” Como os outros restaurantes ousam servir qualquer coisa e chamar de sobremesa?

Depois disso foi casa, sono e até logo. Combo cultura-fail e soho.

  • Como você acha que o outro estava?
Ela estava bem, acho que cada vez mais estamos conseguindo a habilidade dos adultos: passar o dia trabalhando e só se cansar, não morrer.

  • Como você estava? 

Sexta à noite, livraria, comida, mulher. Um dia antes de fazer 8 anos ao lado da pessoa que eu mais amo, como eu deveria estar?

  • Você queria ter feito algo diferente? 

Quem não gostaria de ir na livraria e encontrar Aquele Livro Que Você Tanto Quer de Promoção?! Bem, não foi dessa vez...
  • Mais alguma coisa?
Guioza. Infinito.





terça-feira, 15 de abril de 2014

Dia 10 - Quinta-feira, 27 de março

  • O que vocês fizeram? 
Está tendo o Baião Ilustrado, evento de ilustração (no caso), e o palestrante da noite era o quadrinista Rafael Coutinho. Chamei MB para ir comigo, esquecendo completamente que ele tinha que dar aula à noite, mas mesmo assim fui assistir a palestra sozinha.

Depois que terminou, MB foi me buscar, e saímos para tomar uns bons drinks no Bar Sacada. Tinha um menino tocando, que (acho eu), era irmão mais novo de um paquera meu no tempo do colégio, mas que hoje em dia já era um homem feito. Conversamos primordialmente sobre o tempo, e como ele passa, e como já já vamos fazer oito anos juntos.

Mas, como sempre, também, rimos um monte. Pedimos a porção de nachos, que é uma maravilha, mas veio picante por demais. E foi uma batalha não ganha. Saímos de lá com os olhos ardendo com a pimenta, cansados do dia cheio, mas de uma forma muito improvável, super felizes. 
  • Como você acha que o outro estava?
Ontem encontrei por acaso uma carta que tinha escrito a uma amiga, contando para ela algumas coisas de MB logo no comecinho do namoro. Achei a carta toda estranha e comentei com ele, e acabei mandando para ele ler. Hoje ele estava especialmente mais carinhoso, e falou da carta com muito amor.

Fiquei feliz de ter encontrado isso, assim, tão do nada, e esse relance do passado ter deixado ele tão feliz. Foi tipo uma carta para mim, há oito anos atrás, sabe? Só que ele teve a oportunidade de ler, e entender, e se apaixonar mais um pouco.

Tanto que, quando estávamos entrando no carro, ele disse: hoje me apaixonei mais um pouquinho por você.

Oh, yes.
  • Como você estava? 
Passei o dia ansiosa com a palestra, porque conhecia um pouco o trabalho do Rafael Coutinho pelo Cachalote. Cheguei no evento e fiquei ainda mais ansiosa, por estar numa escola de artes, ouvindo todos aqueles alunos com a empolgação estudantil de mil projetos, tempos livres, oficinas que parecem maravilhosas e cursos que eu daria um mindinho para ter cursado.

O problema é que tudo isso só acontece durante o expediente, e não é todo mundo que tem esse tempo livre. É muito estranho para mim ver onde estou agora: na posição de adulta, com emprego fixo, sapatilhas (aguardo ansiosamente uma cópia da seguinte pesquisa científica: Os Alunos e as Chinelas Havaianas), ganhando um salário todo fim de mês. Com contas a pagar e planos.

Sinto um pouco de falta dessa descontração, ao mesmo tempo que fico espantada ao ver o quanto eu mudei em tão pouco tempo. E sempre aquela pergunta: é isso mesmo que eu quero da minha vida? O que eu estou fazendo?!

Mas, no momento, sim, é. Eu estou fazendo exatamente o que eu queria estar fazendo. E, de quebra, ainda estou tendo primeiros encontros novamente com o homem da minha vida. Não é todo mundo que tem essa sorte, certo?

  • Você queria ter feito algo diferente? 
Hoje? Nada.

Talvez pedido o nachos sem pimenta.


  • Mais alguma coisa?
MB se apaixonou por mim de novo! F-ck yeah!

6o Baião Ilustrado

  • O que vocês fizeram? 
Mais um daqueles dias em que eu trabalho até mais tarde. Casamento tá ai, todo e qualquer dinheiro é necessário.
Como já não fizemos nada ontem, me senti com o dever moral de propor alguma coisa legal.
Quando meu expediente infinito acabou, fui buscar ela no Dragão do Mar, estava tendo uma palestra sobre quadrinhos e tudo. Com um dos caras mais fodas daqui do Brasil, Rafael Coutinho.
Por fim, a gente foi pro Sacada bar, um lugar completamente fora dos nossos padrões. Música, bebida e comida. Pra falar a verdade fomos pelos Nachos, mas mesmo assim, era um lugar incomum. Por incrível que pareça, os tais Nachos estavam MUITO picantes e mal conseguimos comer...
Acabou que a música foi agradável, e a noite também.
  • Como você acha que o outro estava?
Ela estava super empolgada e feliz, aparentemente a palestra foi incrível, motivadora e bela. Rolou uns papos leves de trabalho, mas nada que fosse infinitamente improvável.
Geralmente quando ela vê essas palestras, fica meio desmotivada, “todo mundo tá fazendo arte, menos eu”.
Mas dessa vez não, ela ficou bem, percebeu que tem um emprego legal, é feliz, ganha bem e que ainda faz arte. De um jeito ou de outro.
  • Como você estava? 

Bem, as vezes trabalhar até depois das 20 horas não cansa tanto. Acho que eu estava feliz, tentei conversar bastante com ela, pra compensar o dia anterior.

Ah, e ontem ela me mostrou uma carta que tinha escrito quando a gente tava no começo do namoro pra uma amiga dela. Foi a coisa mais pessoal e linda do mundo.

  • Você queria ter feito algo diferente? 

Bem que os Nachos poderiam estar do jeito que a gente lembrava como fomos lá pela primeira vez, acolhedores, cheios de sabores e crocantes.

  • Mais alguma coisa?
Depois de uma saída leve dessas, dá vontade de fazer isso todo dia. Mas ao mesmo tempo não. É bom só curtir o tempo com ela.





domingo, 13 de abril de 2014

Dia 09 - Quarta-feira, 26 de março

  • O que vocês fizeram? 
Trabalhamos o dia inteiro separados, trocando algumas mensagens no começo da manhã. Não vi o tempo passar, simplesmente, e não fiz nada além de focar o dia inteiro no trabalho.

Voltando para casa, liguei pra MB, ele não atendeu, e mandou mensagem dizendo que me ligava de volta. Já já. ;*

Três horas depois, eu estava em casa, tentando sair de frente do computador, então depois de muita relutância e horas incontáveis sentada, deitei pra assistir um filme sozinha. E nada de MB ligar.

Obviamente que, no meio do filme, ele me liga. Conversamos rapidinho sobre o dia, demos boa noite, e pronto. Back to the movie. E boa noite.



  • Como você acha que o outro estava?
Menor ideia?

Irritado, porque disse que tentou me ligar várias vezes e não conseguiu. Não sei. Uma ligação depois das 22h num dia, para mim, não foi suficiente.

  • Como você estava? 
Adorei o filme, e passei o dia trabalhando, então de modo geral estava de bom humor. Também ataquei um monte de chocolates durante o dia, o que afasta toda sombra de dementadores (é sabido).

  • Você queria ter feito algo diferente? 
Não estava muito no meu poder ter feito algo diferente, mas teria visto, ou pelo menos falado com ele melhor. Passei o dia inteiro ocupada e não lembrei de ligar, e ele também (pelo visto), mas não gosto de passar o dia inteiro sem um oi.

Mas, de qualquer forma, devia ter assistido o filme antes e ido dormir mais cedo (sempre).

  • Mais alguma coisa?
Adoro filmes com temáticas de férias de verão que revolucionam vidas. Sempre termino com uma sensação ótima, de missão cumprida, embora eu nunca tenha experimentado sequer a expectativa de um ~ verão inesquecível ~

Um mês jogando The Sims em casa conta?

  • O que vocês fizeram? 
Acabou que foi um daqueles dias em que eu trabalho até mais tarde. Logo não nos vimos. Pra finalizar, a oi estava com algum tipo de problema psicótico, tentei ligar pra ela umas 4 vezes durante o dia e nada. Só conseguimos nos falar mesmo umas 22 horas. 
Mesmo assim é bom, ter tempo, ligar, conversar, saber como foi o dia. “Perder” um pouco de tempo falando sobre nada e tudo.
  • Como você acha que o outro estava?
É muito difícil saber, pelo GIGANTESCO problema de comunicação do dia, mas acho que ela estava bem, ficou em casa, trabalhou, viu um filme.
Não ouvi muita reclamação sobre o dia, indicando que foi tudo beleza.
  • Como você estava? 

O cansaço começou a diminuir, estou trabalhando em um projeto para que meu dia tenha 32 horas.
Já estou começando a ouvir meus alunos comentando sobre o projeto coisas como “professor, eu não imaginava o senhor desse jeito” ou “vocês são muitos fofos, poderia virar novela da globo”.

  • Você queria ter feito algo diferente? 

Naturalmente que eu gostaria de ter visto ela, ou pelo menos, falado um pouco mais.
  • Mais alguma coisa?
Gostaria que a oi não nos odiasse.





terça-feira, 8 de abril de 2014

Dia 08 - Terça-feira, 25 de março

  • O que vocês fizeram? 
Foi feriado aqui no Ceará, então passamos a manhã vegetando, como condiz aproveitar um feriado. Na verdade, eu estava lendo um livro muito bom, então fiquei envolvida lendo, enquanto ele trabalhava um pouco, com direito a algumas interrupções. Como:

Parece até irreal, mas dançamos um pouco na sala, ouvindo música. Na verdade, quem me chamou para dançar foi Dindi e Ella, mas MB acabou entrando no compasso. Dançamos, rimos, e demos mais uma mão no Jakofre. Ninguém nunca disse que seria fácil ser craft.




Tiramos cochilos alternados (odeio), e de tardezinha saímos para tomar um sorvete no Empório Dayse Mota. É muito agradável sair de tardezinha, e era um passeio muito comum antigamente tomar sorvete, então... Pareceu bom.

Eu não sou uma pessoa que ama sorvete, particularmente, mas foi um passeio gostoso. Conversamos, demos beijinho, e voltamos pra casa.

De noite, depois do momento cult ouvindo jazz de manhã, assistimos todos os clipes do OK Go enquanto cada um trabalhava, mas uma coisa levou a outra, e no fim das contas eu estava ouvindo Beyoncé enquanto ele pacientemente me via. Não dá pra controlar, Queen B e processo criativo são duas coisas que combinam demais.

  • Como você acha que o outro estava?
Feliz!

Hoje ele me pediu para fazer um broche do projeto, e contra todas as chances universais, eu parei tudo que estava fazendo e... fiz. Vi com isso o deixou satisfeito. É bom surpreender o outro positivamente quando ele não está esperando.

  • Como você estava? 
Meio cansada, mas acabei não dormindo o quanto gostaria. Estava muito empolgada lendo um livro que adorei muito, tanto que comecei de manhã e terminei no comecinho da tarde!

Sair de bloqueios literários me deixa muito, muito feliz.

  • Você queria ter feito algo diferente? 
Odeio quando dormimos em horários diferentes durante o dia, mas MB parece que NUNCA quer que nossos ciclos soníferos coincidam. Sempre, sempre, sempre, SEMPRE, ele desmaia quando estou fazendo coisa importante, e na hora do cochilo não quer dormir.

Eu sei que está quente e insuportável, mas tentar um pouco mais dormir juntinho seria bom.

  • Mais alguma coisa?
Hoje foi um dia que, surpreendentemente, ouvimos muitas músicas! Costumamos ouvir somente quando estamos no carro, então foi uma boa mudança.

Playlist (resumida):
1. Ella Fitzgerald & Louis Armstrong - They Can't Take that Away From Me
2. Best Coast - Our Deal (Extended)
3. Macklemore & Ryan Lewis - Thrift Shop
4. OK Go - Muppet Show Theme Song
5. Beyoncé - Countdown

  • O que vocês fizeram? 
Aqui em Fortaleza foi feriado, obrigado Chico da Matilde, ou seja lá quem for o responsável por esse dia glorioso. Acho que no fundo a gente tem medo de ir pro parque aqui e ser uma bosta. Isso iria destruir todas as lembranças agradáveis de parque que ela tem, acho que nosso subconsciente sabe disso e evita esse programa de índio.“mas tá sol, a gente vai fazer o que lá? Sei não.”



De tarde, resolvemos tomar sorvete no Empório Daisy Mota, antes que ele feche, Fortaleza é assim, os estabelecimentos mais velhos tem tipo 15 anos. Sério. Nada como tomar um sorvete e ficar alarmado com o tamanho dos shorts das meninas de 10, 11, 12 anos, sei lá que idade elas eram.
Voltamos pra casa, ficamos curtindo o feriado na melhor forma vegetativa possível.
Para mostrar algum talento especial e para não ficar sempre pedindo comida, resolvi fazer o conhecido Macarrão com molho de tomate, que acabou ficando longe de sua forma definitiva, mas estava muito gostoso.
  • Como você acha que o outro estava?
Ela está como uma tsunami de inspiração, cada dia que passa vem com mais 87 projetos paralelos, coisas pra fazer, como incrementar tudo.
Tirando o fato dela ter reclamado que estamos cochilando em horários diferentes, tudo estava lindo.
Ela anda mais carinhosa que o normal e eu, graças aos Deuses, novos e velhos, também.
  • Como você estava? 

Aproveitei para tirar o atraso do cansaço da semana anterior.

  • Você queria ter feito algo diferente? 

Talvez um pouco mais de ação, tivesse sido mais empolgante. Mas teria sido menos verdadeiro. Somos assim mesmo.

  • Mais alguma coisa?
Nada como fazer nada com a outra pessoa e achar o dia incrível.

Certa pessoa, não vou dizer quem, anda obcecada pelo projeto, mas está começando a virar uma  obsessão saudável.


sábado, 5 de abril de 2014

Dia 07 - Segunda-feira, 24 de março




  • O que vocês fizeram? 

  • Trabalhamos o dia todo, e eu tinha um exame marcado para às 19h, no shopping Pátio Dom Luís, então o chamei para ir junto. Um programa chato e de adulto, mas que poderia ser melhor acompanhado, né?

    Acabou que demorou umas cem horas para eu ser atendida, apesar de ter sido com o horário marcado (saudades lógica), e o que tínhamos planejado fazer ficou para outro dia. Ao invés disso, jantamos no shopping, conversamos, rimos, e voltamos para a casa correndo. Lembro muito bem do tempo que íamos a pé para o Shopping Del Paseo, e lembro quando o Pátio estava sendo construído, e que cansamos de passar manhãs sentados na calçada em construção, conversando e às vezes matando aula (da faculdade) (mas não foram tantas vezes assim, mãe).

    Hoje em dia, devido ao perigo, não fazemos praticamente nada a pé. E até voltar para casa de um shopping que é a dois quarteirões minúsculos da sua casa é perigoso. Enfim.

    Voltamos para casa, conversamos, rimos mais um pouco, e assistimos mais um episódio de Sherlock.


    Ele não quis dormir aqui para manter a ~legitimidade do projeto~.
    Vai saber.
    • Como você acha que o outro estava?
    Extremamente paciente, já que propus um programa de índio. Lemos e conversamos na sala de espera, e ele parecia animado com os próprios projetos, os vídeos de Super Biologia que ele faz.

    Ah, ele reclamou porque eu parei de assistir os vídeos dele, depois de uma briga (elas existem!). Porque eu conclui que namorava com MB, e não tinha nada relacionado a esse tal de Prof. Marcelo Bernardo, logo não ia me envolver em nada dele. Mesmo sabendo que os dois são, no fundo, a mesma pessoa (e olha, é difícil), eu me sinto mal de ter colocado esse bloqueio nos projetos dele. É como se fosse falta de interesse. Mas é, obviamente, muito mais do que isso.

    Enfim, vou me esforçar para assistir pelo menos os vídeos. Né? Escrever aqui coloca tanta coisa em perspectiva, hahah.

    • Como você estava? 
    Irritada por ter marcado uma hora para fazer um exame de 15 min, e ter passado quase duas esperando. Mas tentando manter tudo positivo, afinal, estávamos juntos, conversando, rindo, lendo, e compartilhando um momento.

    Um momento idiota numa sala de espera, mas mesmo assim, um momento.

    • Você queria ter feito algo diferente? 
    Queria ter feito algo divertido, mas acho que não tive muita opção com o rumo que as coisas seguiram. Mas acho que, no geral, foi uma noite boa.

    • Mais alguma coisa?
    Ainda estou pensando no date surpresa péssimo de ontem, e elaborando algum meio de remediá-lo. Se alguém tiver alguma sugestão, por favor. Be my guest.

    • O que vocês fizeram? 
    Depois de um leve dia de trabalho.. A gente se viu a noite. Ela tinha que fazer um exame, logo fui prontamente convocado para fazer companhia. A mulher iludida disse algo parecido com “o exame tá marcado pras 19 horas, então é rápido”. Como tudo que envolve saúde em Fortaleza, demorou um pouco mais. Saímos de lá, eram quase 21 horas...

    Aproveitei a breve espera para começar a ler o livro indicado por ela, Paper Towns, e devo dizer, colocando minha masculinidade em jogo, que está sendo bom.

    O que fazer? O que o cansaço permite? O que cabe no orçamento?

    Bom, nada como jantar no subway-bebelu para resolver os seus problemas. E pra finalizar o dia dos trabalhadores, vimos mais um episódio de Sherlock. A pergunta é, o que vamos fazer quando ele acabar? Só faltam dois episódios.
    • Como você acha que o outro estava?
    Ela estava bem, tirando as complicações de sempre que envolvem trabalho. O blog deveria se chamar “dois adultos chorões que trabalham e se cansam”
    Ela estava bastante obstinada e decidida, vamos pro exame, depois a gente vai passear nas Americanas, igual a gente morria de fazer. Mal sabia ela.
    Acho incrível que ela trabalha tanto quanto eu e se cansa bem menos, talvez esteja ligado a ficar sentado em um computador? Não sei.
    • Como você estava? 

    Tive um dia super mole no trabalho, só foi meu brochante a espera no exame, mas tudo bem, já era esperado.
    Ando meio cansado. Não, não to chorando por causa do projeto. É o papo de sempre, prova, aula, trabalho, coisa, coisa, coisa. Eu to fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, só isso.

    • Você queria ter feito algo diferente? 

    Talvez, só talvez, eu queria que o exame tivesse durado o tempo normal dele.. Só talvez.
    • Mais alguma coisa?
    Expectativas altas para o feriado, na minha cabeça a gente vai fazer um programa que envolva parque, cachorra, sol. Ou uma dessas combinações.